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| (Praia do Furadouro.) |
Nos meus maus dias, procuro sempre uma companhia diferente, procuro sempre ouvir um som calmante, não palavras mas sim sons. Uma onda, a gaivota a voar por cima de mim, os gritos de crianças a brincarem ao fundo da rua, procuro ver o céu azul, pescadores a chegarem com o barco, sentir o calor mas ao mesmo tempo aquele vento fino a assobiar-me no canto do ouvido. Para quê ir longe, para quê tomar calmantes, se a praia, o mar, faz-nos tão bem e tranquiliza-nos, tal como se estivéssemos num Mundo a parte, sem ninguém, sem nada, sem dor, sem medos. Este é o meu refúgio, o meu canto, o meu bem.
Escrito por: Samuel Valente.

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